Marcelo foi criado e registrado pela sua avó materna chamada Adália dos Santos Brito, a qual vive até hoje. Durante sua juventude e antes de se dedicar totalmente ao trabalho social desempenhou várias funções. Já foi empacotador de supermercado, operador de micro computador e vendedor. Através de sua participação em vários grupos de danças e grupos folclóricos foi chamado para dançar pela primeira vez em uma banda de forró.
Daí por diante começou a construir sua vida e ser uma pessoa independente. Anos se passaram e o prazer já não era mais o mesmo, dançar já não era tão bom. O cansaço e a rotina tomaram conta da vida de Marcelo e quando menos esperou ele já se via cansado e enjoado daquela vida de festa e curtição. Então parou de dançar e se integrou totalmente para o trabalho comunitário.
Começou a construir projetos e fazer cursos na área de educação para crianças e jovens. Marcelo é uma pessoa determinada, pró ativa e de personalidade forte. Sempre teve interesse por política, movimentos e trabalhos sociais. Ao falar tenta convencer sobre seus ideais. Como a maioria das pessoas tem sonhos e planos a serem realizados. Sonha viajar para Portugal e conhecer a Europa. Pretende voltar a estudar e cursar faculdade de Ciências da Computação. Tem como principal ideal fazer com que o Movimento cresça a nível local, nacional e internacional. Para ele o trabalho desenvolvido pelos educadores da ONG é diferenciado, pois eles realmente fazem um trabalho de base, de corpo a corpo com as pessoas.
Marcelo é daquelas pessoas que tem como lema “deixa a vida me levar”. Gosta de fazer o que dá vontade. Ele para ao falar de Yan, seu filho. Da surpresa que foi quando descobriu que iria ser pai. Para o educador este foi o momento mais difícil de sua vida. Em tom de seriedade ele fala que aprendeu muito com o Nascimento de Yan. Ao falar de religião Marcelo mostra o quanto é sincero e não mede palavras para dizer que não tem religião. Ele acredita em Deus, mas não em religião.